quinta-feira, 23 de julho de 2009

"VIII"

Confio plenamente na luz que me guia

Ainda que as minhas palavras ecoem na escuridão

O passo que dou é certo no incerto

E seguro naquilo que não posso conhecer

Com os olhos fechados e mãos perdidas

Repito avidamente o meu canto

Confio na luz que orienta os meus passos

E nas mãos que me embalam no caminho

Sinto a brisa suave a pairar no túnel que percorro

Vinda de todas as direcções

Não bato nas paredes nem tropeço nas pedras deixadas

Afinal ainda não saí de casa